A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um método que visa identificar, avaliar e propor melhorias nas condições de trabalho, com o objetivo de adequá-las às características físicas, psicológicas e cognitivas dos trabalhadores. A análise pode ser realizada em praticamente todos os tipos de atividades e setores, como indústrias, comércio, serviços, agricultura, entre outros.

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A AET é uma ferramenta importante para prevenção de doenças ocupacionais e para a promoção da saúde e segurança do trabalhador. Durante a análise, são levantadas informações sobre as atividades realizadas, as demandas físicas, psicológicas e cognitivas envolvidas, bem como as condições ambientais e organizacionais do trabalho.

Com base nessas informações, são propostas medidas de adaptação do trabalho às capacidades e limitações dos trabalhadores, como a adequação do mobiliário, equipamentos e ferramentas, a redução de esforços físicos excessivos, a organização do tempo e ritmo de trabalho, entre outras

medidas.

  

No Brasil, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é obrigatória para todas as empresas que possuem funcionários contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que

realizam atividades que possam gerar riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.

A obrigatoriedade da AET está prevista na Norma Regulamentadora 17 (NR-17) do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece os requisitos mínimos para a adequação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores.

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Portanto, a AET é uma exigência legal para as empresas que querem garantir a saúde e segurança de seus trabalhadores, bem como evitar possíveis processos trabalhistas e multas decorrentes do descumprimento das normas regulamentadoras.

 

As etapas da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) podem variar de acordo com a complexidade da atividade e com as necessidades da empresa. Em geral, as etapas são as seguintes:

1. Identificação dos trabalhadores e atividades a serem analisadas;

2. Levantamento das informações sobre as atividades e condições de trabalho;

3. Análise das demandas físicas, cognitivas e psicológicas envolvidas nas atividades;

4. Avaliação das condições ambientais e organizacionais do trabalho;

5. Identificação dos riscos à saúde e segurança dos trabalhadores;

6. Proposição de medidas de intervenção para adequação das condições de trabalho.

 

Os benefícios da AET são diversos, entre eles:

1. Prevenção de doenças ocupacionais: A AET permite identificar e corrigir os fatores de risco presentes no ambiente de trabalho, reduzindo o risco de desenvolvimento de doenças ocupacionais, como lesões por esforços repetitivos (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).

2. Melhoria do bem-estar dos trabalhadores: A adequação das condições de trabalho às características dos trabalhadores, como sua capacidade física e cognitiva, pode melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos trabalhadores, reduzindo o absenteísmo e aumentando a produtividade.

3. Redução de custos: A AET pode contribuir para a redução de custos com afastamentos e tratamentos médicos decorrentes de doenças ocupacionais, bem como para a diminuição de multas e processos trabalhistas decorrentes do descumprimento das normas regulamentadoras.

4. Melhoria da imagem da empresa: A adoção de medidas para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores pode melhorar a imagem da empresa perante os clientes, fornecedores e sociedade em geral, aumentando sua credibilidade e competitividade no mercado.